A basquetenolista norte-americana Brittney Griner e o traficante de armas russo Viktor Bout foram trocados entre a Rússia e os EUA, onde cada um estava respetivamente detido.
O aeroporto de Abu Dhabi, nos Emirados Árabes Unidos, foi o palco da troca de prisioneiros mais mediática da atualidade. A Rússia recuperou o traficante de armas Viktor Bout, também conhecido como o "mercador da morte", que estava preso nos Estados Unidos desde 2008. Em troca, o Kremlin deu ordem para a libertação de Brittney Griner, a basquetebolista detida em fevereiro, na capital russa, por estar na posse de um óleo à base de canábis.
O episódio marca o fim de longos meses de negociações entre Washington e Moscovo para permitir o regresso a casa da estrela do basquetebol norte-americano.
A libertação de Bout, que já aterrou em solo russo, fez parte do segundo acordo em oito meses entre os dois países para uma troca de prisioneiros.
Para trás ficou Paul Whelan, ex-militar norte-americano, condenado a 16 anos de prisão por espionagem, em 2020.
Whelan diz-se detido por um crime que não cometeu e já se manifestou dececionado com a permanência atrás das grades.
O Presidente Joe Biden garante que o caso nunca será esquecido. Mas, de acordo com as autoridades norte-americanas, a Rússia nunca colocou em cima da mesa a libertação do ex-militar.