Turquia pressionada para ratificar adesão de Suécia e Finlândia à NATO

Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, com homólogos finlandês (Pekka Haavisto) e sueco (Tobias Billstrom), Washington
Antony Blinken, secretário de Estado dos EUA, com homólogos finlandês (Pekka Haavisto) e sueco (Tobias Billstrom), Washington Direitos de autor Cliff Owen/Copyright 2022 the AP. All Rights Reserved
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EUA, Suécia e Finlândia em negociações com Ancara para acelerar processo.

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Os Estados Unidos da América acreditam que em breve Suécia e Finlândia farão parte da Organização do Tratado do Tratado do Atlântico Norte (NATO). Os dois países aguardam a luz verde da Turquia para integrar formalmente a Aliança Atlântica e contam com Washington para pressionar Ancara.

Washington reconhece, no entanto, que o processo de adesão "nunca foi mais rápido". O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, recebeu esta, quinta-feira, em Washington, os seus homólogos da Suécia, Tobias Billstrom, e da Finlândia, Pekka Haavisto, num encontro em que sublinhou o apoio dos Estados Unidos à adesão dos dois países e revelou estarem "a trabalhar para as ratificações em falta, da Turquia e da Hungria"

"Estou convencido de que, com base em tudo o que sei, em breve vamos poder chamar formalmente os dois países nossos aliados", assegurou ainda Blinken.

A Turquia exige a ambos os Estados medidas concretas contra grupos de ativistas curdos estabelecidos nos países nórdicos e considerados terroristas por Ancara. Exige também especificamente à Finlândia o fim do embargo à venda de armas, decretado em 2019, após a operação militar turca contra as milícias curdas na Síria.

O ministro finlandês da Defesa, Antti Kaikkonen, admitiu esta quinta-feira, numa visita à Turquia, que o país considera rever as licenças de exportação, mas apenas caso a caso.

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