Estado de saúde do antigo líder da "Revolução das Rosas" deteriora-se.
Um apelo à libertação de Mikheil Saakashvili - o antigo líder da "Revolução das Rosas" na Geórgia. As manifestações multiplicam-se no país e em várias cidades europeias, na quarta-feira, pedindo a transferência do ex-presidente detido, para um hospital, devido ao seu estado de saúde debilitado - que tem vindo a piorar. Para os participantes trata-se de uma questão de vida ou de morte.
Assim que regressou da Ucrânia, Mikheil Saakashvili foi preso e está a cumprir uma pena de seis anos na prisão georgiana por abuso de poder. Os apoiantes acreditam que as decisões do tribunal têm motivações políticas.
Após várias semanas de greve de fome, o seu estado de saúde começou a deteriorar-se. As equipas médicas internacionais e locais dizem que Mikheil Saakashvili sofre de demência - que está a progredir rapidamente.
Acredita-se que seja consequência de um alegado envenenamento com metais pesados. Apesar disso, as autoridades da Geórgia não partilham a mesma posição sobre o estado de saúde do antigo presidente e dizem que Saakashvili está a tentar dificultar o processo judicial e a enganar a sociedade e os parceiros internacionais. Foi por isso que os protestos chegaram ao edifício da Presidência.