Benjamin Netanyahu diz que operação em Jenin está a terminar, mas luta contra o terrorismo é para continuar horas depois de um ataque em Telavive
Primeiro-ministro de Israel diz que a operação militar em Jenin, na Cisjordânia, "está prestes a terminar", mas assegurou que "vai continuar a operar até que o terrorismo seja erradicado".
As declarações de Benjamin Netanyahu surgiram esta tarde, após a visita a uma base militar perto de Jenin e algumas horas depois de um ataque contra civis na cidade costeira israelita de Telavive.
Um homem acabou morto após lançar um carro contra uma paragem de autocarro e ainda atacar com uma faca outras pessoas. Sete pessoas ficaram feridas, quatro em estado grave, incluindo uma mulher grávida.
O atacante acabou abatido por um civil armado com uma pistola, o que já foi elogiado pelo ministro da Defesa de Israel, pela importância do os civis poderem andar armados.
Sem reivindicar o ataque, o grupo palestiniano Hamas enalteceu o atacante e disse ser uma primeira resposta à operação militar israelita a decorrer desde domingo em Jenin, na Cisjordânia.
O último balanço dessa intervenção israelita aponta para 11 palestinianos mortos pelos militares israelitas, que continuam a combater, dizem as autoridades hebraicas, cerca de 300 terroristas armados em Jenin.
O governo alemão, entretanto, defendeu direito de Israel à defesa, mas pediu ao governo hebraico o respeito pela proporcionalidade prevista pela lei internacional para os territórios palestinianos ocupados.