Vários países já relembraram que são signatários da Convenção de Oslo, que proíbe o uso destes explosivos.
Vários aliados dos Estados Unidos mostram-se preocupados com a decisão de Joe Biden de enviar bombas de fragmentação para a Ucrânia.
123 países são signatários da Convenção de Oslo que proíbe o uso deste tipo de explosivos. Portugal é um destes e já o relembrou. O Ministério dos Negócios Estrangeiros e o Ministério da Defesa Nacional garantiram que Portugal irá continuar a apoiar a Ucrânia "pelo tempo que for necessário, nos planos político, militar, financeiro e humanitário".
No entanto, numa resposta escrita conjunta enviada à Lusa, os responsáveis recordaram que Portugal é "signatário da Convenção de Oslo sobre Munições de Dispersão, que promove a proibição de bombas de fragmentação".
"A Espanha tem um compromisso firme com a Ucrânia, mas também tem um compromisso firme de que certas armas e bombas não podem ser entregues em nenhuma circunstância", afirmou a ministra da Defesa espanhola, Margarita Robles.
O porta-voz do Governo alemão, Steffen Hebestreit, sublinhou que a Ucrânia usa munições para proteger a sua própria população civil. "Devemos lembrar que a Rússia já usou bombas de fragmentação em larga escala numa guerra ilegal de agressão à Ucrânia."
A Rússia, a Ucrânia e os Estados Unidos não são signatários da convenção.
O primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, já lembrou que o Reino Unido é um dos países que assinou o tratado e que é contra este tipo de munições.