Foi a primeira e única vez que Francisco mencionou publicamente a China durante a sua visita de quatro dias à Mongólia.
O Papa Francisco enviou este domingo uma saudação especial aos "nobres" chineses. A saudação foi feita de mãos dadas com o Bispo emérito e com o Cardeal eleito de Hong Kong.
"Quero aproveitar vossa presença para enviar uma saudação calorosa ao nobre povo chinês. A todo o povo (chinês) desejo o melhor e que avancem sempre, que progridam sempre. Peço aos católicos chineses que sejam bons cristãos”, declarou Francisco.
Foi a primeira e única vez que Francisco mencionou publicamente a China durante a sua visita de quatro dias à Mongólia.
Ontem, o Papa já tinha parecido enviar uma mensagem à China, sem a nomear explicitamente: "Os governos e as instituições seculares não têm nada a temer da ação evangelizadora da Igreja, porque a Igreja não tem uma agenda política", afirmou.
Com esta visita papal sem precedentes à Mongólia, Francisco tinha dois objetivos: chegar a uma região remota onde o catolicismo é novo e ainda pouco difundido, e aproveitar a sua presença às portas da China para estabelecer laços com Pequim.
Este domingo, o Papa juntou-se a xamãs da Mongólia, monges budistas e um padre ortodoxo russo para realçar o papel que as religiões podem desempenhar na construção da paz mundial.