Para além de bombas também choveram panfletos este sábado, em Gaza. Israel lançou papéis com apelos para que os civis deixem o norte do território, enquanto o Hamas pede que permaneçam.
As forças israelitas ameaçam atacar em força, enquanto o mundo assiste com preocupação.
As Nações Unidas, os países árabes e a União Europeia questionam a ordem de evacuação, tendo em conta que muitos habitantes de Gaza afirmam não ter para onde ir, mas não a contestam.
Josep Borrell, chefe de política externa da UE, limitou-se a dizer que o tempo para a evacuação é curto: "Sobre este aviso (de evacuação) de um milhão de pessoas do norte de Gaza, em 24 horas, eu disse, e estou dizendo que, representando a posição oficial da União Europeia, é totalmente, totalmente impossível de implementar."
Alimentos, água, eletricidade e comunicações praticamente desapareceram em Gaza. Os palestinianos estão "encurralados", sem ter para onde ir, enquanto Telavive continua a acumular tanques e soldados na fronteira.
O Egito mantém firme a sua posição de não abrir corredor de passagem pela fronteira de Rafah, mas segundo uma fonte norte-americana, o governo israelita e egípcio terão dado luz verde para a saída de estrangeiros por Rafah.