Este era um dos objetivos dos exército israelita quando entrou na Faixa de Gaza
O exército israelita diz que "completou o cerco da cidade de Gaza". Anúncio feito esta quinta-feira, uma semana após o início operação terrestre israelita no território palestiniano.
"Os nossos soldados completaram o cerco da cidade de Gaza, o centro da organização terrorista Hamas", declarou o porta-voz do exército israelita, Daniel Hagari, numa conferência de imprensa.
"O conceito de cessar-fogo não está em cima da mesa", acrescentou o responsável militar.
Movimentações intensificam-se no interior da Faixa de Gaza
O exército israelita e o Hamas envolveram-se em novos combates no norte da Faixa de Gaza.
De acordo com o comunicado das forças israelitas, que divulgaram também um vídeo do que dizem ser operações terrestres no interior do enclave palestiniano, o Hamas disparou mísseis anti-tanque e granadas contra os israelitas, que responderam com artilharia.
Israel diz que dezenas de membros do Hamas morreram nos últimos combates.
A ONU voltou a condenar os ataques contra civis, um dia depois do bombardeamento do campo de refugiados de Jabalya, que terá feito pelo menos 195 mortos e 777 feridos, e onde prosseguem as buscas de corpos.
Stéphane Dujarric, porta-voz do Secretário-Geral da ONU: "O Secretário-Geral está chocado com a escalada de violência em Gaza, incluindo a morte de palestinianos, incluindo mulheres e crianças, em ataques aéreos israelitas em áreas residenciais do campo de refugiados de Jabaliya, densamente povoado. Todas as partes devem respeitar o direito internacional, o direito humanitário internacional, incluindo os princípios da distinção, da proporcionalidade e da precaução. Condena com a maior veemência qualquer assassínio de civis."
Um novo grupo de estrangeiros e palestinianos com dupla nacionalidade pôde entrar no Egipto esta quinta-feira através da passagem de Rafah.
Os feridos continuam a chegar aos hospitais do Egito, numa altura em que pelo menos 16 hospitais da Faixa de Gaza estão fora de serviço devido aos bombardeamentos.
A guerra já matou mais de 9.000 pessoas do lado palestiniano (incluindo 3760 crianças) e feriu mais de 32.000, segundo o último balanço do Hamas. Do lado israelita, há pelo menos 1.400 mortos e 242 sequestrados.