Forças israelitas rejeitam totalmente "pausa humanitária" apesar de aparente início de abertura do governo
Completado o cerco à cidade de Gaza, as forças israelitas centram-se na deteção de redes subterrâneas que possam abrigar combatentes do Hamas e esconder equipamento militar.
As organizações humanitárias alertam para a impossibilidade de fazer chegar ajuda até aqui.
De acordo com os media israelitas, Benjamin Netanyahu não exclui totalmente agora a possibilidade de um cessar-fogo de algumas horas. Mas os militares não demonstram qualquer abertura.
"A questão do cessar-fogo nem sequer está em cima da mesa neste momento. As forças israelitas estão em guerra para desmantelar o Hamas", declarou Daniel Hagari, porta-voz das Forças de Defesa de Israel.
A agência da ONU no terreno (UNRWA) acusa Israel de bombardear, pelo menos, quatro escolas utilizadas como refúgio, matando mais de duas dezenas de pessoas. As imediações do hospital de Al-Quds voltaram a ser alvo de bombas.
Segundo os responsáveis palestinianos, o balanço de mortos ultrapassa os nove mil e há mais de 22 mil feridos.