Começa segunda-feira o grande evento que junta mais de 60 chefes de Estado e governo do mundo inteiro, além de centenas de empresários e executivos.
Cerca de 5000 membros das forças armadas suíças foram destacados para garantir a segurança durante o Fórum Económico Mundial(FEM), em Davos, que começa esta segunda e dura até sexta-feira.
As ameaças que as forças de segurança levam em conta são várias: da violência extremista aos serviços secretos hostis, da ameaça cibernética ao terrorismo, mas também o frio.
"Os desafios consistem em cumprir a missão mesmo em condições difíceis, como o frio. Atualmente estão 16 graus negativos aqui em Davos", explica Maurizio Dattrino, comandante da Divisão Territorial do exército suíço.
Mais de 60 chefes de Estado e de governo e centenas de líderes empresariais chegam à Suíça para o fórum, do Presidente israelita Isaac Herzog ao Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.
O tema deste ano é "Reconstruir a Confiança": "Esta é a nossa 54ª reunião anual. Tem lugar no contexto geopolítico e geoeconómico mais complicado das últimas décadas. Neste contexto, precisamos urgentemente de reconstruir a confiança", diz Borge Brende, presidente do FEM.
Nos últimos anos, o evento tem sido criticado por ser um local onde figuras de destaque falam de grandes ideias, mas pouco avançam na procura de soluções para os maiores desafios do mundo. Também tem sido criticado por acolher convidados que, muitas vezes, voam em jatos privados poluentes, ao mesmo tempo que se debatem as alterações climáticas.