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Nemo quebrou o código: Concorrente da Suíça é primeira pessoa não-binária a vencer a Eurovisão

Nemo deu à Suíça uma terceira vitória na Eurovisão
Nemo deu à Suíça uma terceira vitória na Eurovisão Direitos de autor Jessica Gow/JESSICA GOW
Direitos de autor Jessica Gow/JESSICA GOW
De  Ricardo FigueiraEuronews
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Com "The Code", uma canção sobre quebrar códigos, Nemo venceu o concurso para a Suíça.

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Pela primeira vez, o vencedor do Festival Eurovisão da Canção é uma pessoa não-binária, ou seja, que não se identifica como feminina nem masculina: Nemo venceu o concurso para a Suíça e fez jus à letra da canção, sobre quebrar códigos: "The Code" venceu com um total de 591 pontos, à frente do concorrente da Croácia, Baby Lasagna.

"The Code" é a grande vencedora do Festival da Eurovisão 2024

"Espero que este concurso possa cumprir a sua promessa e continuar a defender a paz e a dignidade para todas as pessoas no mundo", disse Nemo ao receber o troféu em lágrimas. Esta foi a terceira vitória da Suíça, que não vencia desde a histórica aparição de Céline Dion em 1988 com "Ne partez pas sans moi".

Nemo partiu o microfone de cristal com a emoção

O evento deste ano foi, sem dúvida, um dos mais controversos e também um dos mais políticos. dos 68 anos de história do programa.

Joost Klein, representante dos Países Baixos, foi desqualificado no sábado, acusado de ter feito "ameaças injuriosas" a um elemento da equipa de produção. Os organizadores excluíram-no alegando a "política de tolerância zero em relação a comportamentos inadequados".

Mas a decisão não foi bem recebida pelos fãs nem pela televisão neerlandesa. Disse Taco Zimmerman, diretor-geral da AVROTROS: "Consideramos esta decisão desproporcionada e propusemos outras soluções para resolver este problema. Estamos extremamente desapontados com o facto de Joost não poder atuar e ter de desapontar milhões de fãs nos Países Baixos e na Europa".

Outro aspeto que marcou a edição foi a polémica com a presença de Israel, devido à guerra em curso em Gaza. A participante do país, Eden Golan, foi recebida com vaias, mas também aplausos, quando atuou e sempre que o país recebia pontos. 

As razões políticas podem explicar as fortes votações do público em Israel e na Ucrânia

Talvez impulsionado pela polémica, Israel recebeu uma forte votação do público. Aliás, tanto Israel como a Ucrânia tiveram expressivas votações do público que os fizeram ficar entre os primeiros, contrastando com fracas votações dos júris, o que leva a pensar em motivações políticas.

Portugal, com o "Grito" de Iolanda, ficou num honroso décimo lugar, com 152 pontos.

Iolanda levou o seu "Grito" até ao décimo lugar
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