Os presidentes das instituições europeias, bem como muitos chefes de Estado e de governo, condenaram o atentado e deram o seu apoio ao dirigente eslovaco ferido a tiro.
Numa altura em que a Eslováquia sustém a respiração após o atentado contra o primeiro-ministro Fico enquanto espera notícias sobre o seu estado de saúde - as últimas informações são de que corre perigo de vida - líderes políticos de vários países e quadrantes apressaram-se a condenar o atentado e a expressar o desejo de recuperação de Fico.
Fico foi ferido a tiro esta quarta-feira em Handlová, cidade a 150 quilómetros da capital Bratislava, depois de participar numa reunião com membros do governo.
A Presidente da Eslováquia, Zuzana Čaputová, foi uma das primeiras a reagir. Afirma estar "totalmente chocada" com este "ataque brutal" que condena "nos termos mais fortes possíveis".
A condenação vem também do presidente eleito Peter Pellegrini, que em breve irá tomar posse no lugar de Čaputová. O ex-primeiro-ministro, aliado de Fico, diz que "esta é uma ameaça a tudo o que caracterizou a democracia eslovaca até agora".
Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também condenou "veementemente" este "ataque vil". "Tais atos de violência não têm lugar na nossa sociedade e minam a democracia, o nosso bem comum mais precioso", escreveu no X, antigo Twitter.
A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, escreveu que estava "chocada com este ataque horrível" e condenou o "ato violento".
Por sua vez, o chanceler alemão Olaf Scholz disse estar "profundamente chocado" com a notícia de um "ataque cobarde". "A violência não deve existir na política europeia", afirmou.
O primeiro-ministro húngaro, Viktor Orban, diz estar "profundamente chocado" com o "ataque hediondo contra o seu amigo" e reza pela "sua saúde e rápida recuperação".