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Coreia do Norte enviou mais tropas para a Rússia, afirma Seul

 O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente russo Vladimir Putin brindam em Vladivostok, na Rússia, a 25 de abril de 2019.
O líder norte-coreano Kim Jong-un e o presidente russo Vladimir Putin brindam em Vladivostok, na Rússia, a 25 de abril de 2019. Direitos de autor AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De  Rory Sullivan
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Artigo publicado originalmente em inglês

Milhares de soldados norte-coreanos terão sido mortos ou feridos nos combates contra as forças ucranianas na região russa de Kursk.

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A Coreia do Norte enviou mais tropas para ajudar na guerra da Rússia contra a Ucrânia, depois de a primeira vaga de soldados que enviou no ano passado ter sofrido pesadas baixas, segundo a Coreia do Sul.

Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte, enviou cerca de 12.000 soldados para a Rússia em 2024, no âmbito da sua aliança com o presidente russo Vladimir Putin, de acordo com os serviços secretos ucranianos, sul-coreanos e norte-americanos.

Milhares deles terão sido mortos ou feridos em combates na região russa de Kursk, onde a Ucrânia tomou território numa ofensiva inesperada em agosto.

O Serviço Nacional de Informações da Coreia do Sul (NIS) afirmou na quarta-feira que mais forças norte-coreanas tinham sido recentemente enviadas para a Rússia. O NIS acrescentou que estava a tentar determinar o número de soldados que tinham sido deslocados para o país.

A declaração do NIS surge no momento em que o jornal sul-coreano JoongAng Ilbo afirma que entre janeiro e fevereiro foram enviados para Kursk mais 1.000 a 3.000 soldados norte-coreanos.

As forças norte-coreanas voltaram a atuar na região russa no início de fevereiro, após uma retirada temporária das linhas da frente, segundo o NIS.

O presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy também confirmou, a 7 de fevereiro, que as tropas norte-coreanas estavam de novo a combater ao lado dos seus homólogos russos.

Apesar de serem considerados altamente disciplinados, os especialistas dizem que os soldados norte-coreanos tiveram dificuldades em lidar com Kursk devido à sua falta de familiaridade com a guerra de drones e à sua falta de experiência de combate.

Kim e Putin realizaram várias cimeiras nos últimos anos para reforçar os laços entre as suas nações, ambas fortemente sancionadas pelo Ocidente.

Em novembro, os dois líderes ratificaram um acordo de defesa que prevê que cada um ajude o outro em caso de ataque armado.

Além de receber assistência económica, a Coreia do Sul e o Ocidente receiam que Pyongyang possa obter tecnologia de armamento de Moscovo. Esta tecnologia poderia ajudar Pyongyang a melhorar o seu programa nuclear, algo que Kim se comprometeu a desenvolver.

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