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Zelenskyy diz que Rússia e Coreia do Norte perderam "até um batalhão" de soldados em Kursk

ARQUIVO - Nesta imagem de vídeo divulgada pelo Ministério da Defesa russo em 7 de novembro de 2024, soldados do Exército russo lutam com as forças armadas ucranianas na região de Kursk
ARQUIVO - Nesta imagem de vídeo divulgada pelo Ministério da Defesa russo em 7 de novembro de 2024, soldados do exército russo lutam com as forças armadas ucranianas na região de Kursk Direitos de autor  AP/Russian Defense Ministry Press Service
Direitos de autor AP/Russian Defense Ministry Press Service
De Jerry Fisayo-Bambi com AP
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Durante o seu discurso de sábado, Zelenskyy afirmou que "até um batalhão" de paraquedistas russos e soldados norte-coreanos foram mortos em dois dias numa aldeia da região de Kursk.

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As forças russas e norte-coreanas "perderam até um batalhão de infantaria" em dois dias durante os combates perto da aldeia de Makhnovka, na região de Kursk, afirmou o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy.

No seu discurso de sábado, Zelenskyy adiantou que entre os soldados mortos se encontravam paraquedistas russos e soldados de Pyongyang, que Moscovo enviou para o teatro de operações no final do ano passado. Um batalhão é normalmente composto por mil soldados.

"O comandante também informou sobre a situação na região de Kursk. Especificamente, em batalhas hoje e ontem perto de apenas uma aldeia - Makhnovka na região de Kursk - o exército russo perdeu até um batalhão de infantaria, incluindo soldados norte-coreanos e paraquedistas russos. E isso é tangível", disse Zelenskyy.

As forças de Kiev lançaram a invasão sem precedentes de Kursk no início de agosto e obtiveram um êxito inicial, capturando mais de mil quilómetros quadrados de território russo, na primeira vez que a Rússia foi invadida desde a Segunda Guerra Mundial.

Nos meses que se seguiram à ofensiva, a Rússia reuniu as suas forças para organizar um contra-ataque. Desde que foi apanhada de surpresa pela incursão ucraniana, a Rússia reuniu mais de 50 mil soldados na região, incluindo efetivos da sua aliada Coreia do Norte.

É difícil obter números precisos, mas o contra-ataque de Moscovo fez milhares de mortos e feridos, enquanto os ucranianos, sobrecarregados, perderam mais de 40% do território de Kursk que tinham tomado em agosto, segundo fontes militares.

A Rússia controla atualmente cerca de um quinto da Ucrânia e, no ano passado, aproveitou as fragilidades das defesas ucranianas para avançar lentamente no leste do território ucraniano, apesar das elevadas perdas de tropas e de equipamento.

Entretanto, Zelenskyy anunciou planos para reuniões com aliados internacionais esta semana na base aérea americana de Ramstein, na Alemanha.

Durante o seu discurso no sábado, Zelenskyy disse que as conversações se centrariam em medidas para reforçar as defesas aéreas da Ucrânia.

"Dezenas de países parceiros participarão, incluindo aqueles capazes de reforçar a nossa defesa não só contra mísseis, mas também contra bombas guiadas e aviões russos", afirmou.

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