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Trump rejeitou plano israelita para matar o líder supremo do Irão, diz responsável dos EUA

O Presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos "não tiveram nada a ver com o ataque ao Irão" no sábado à noite.
O Presidente Donald Trump afirmou que os Estados Unidos "não tiveram nada a ver com o ataque ao Irão" no sábado à noite. Direitos de autor  Copyright 2025 The Associated Press. All rights reserved.
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De Clea Skopeliti com AP
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Este acontecimento surge alguns dias depois de Israel ter atacado o Irão, visando as suas instalações nucleares e matando alguns dos seus principais comandantes militares.

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O presidente Donald Trump vetou um plano israelita para matar o líder supremo do Irão, Ayatollah Ali Khamenei, disse um responsável dos EUA.

Israel disse recentemente à administração Trump que tinha um plano para assassinar Khamenei, segundo a fonte, que falou à AP sob condição de anonimato.

A Casa Branca manifestou a sua oposição à ação, disse o responsável.

O desenvolvimento, que se segue a notícias semelhantes avançadas pela Reuters, ocorre depois de Israel ter lançado um ataque surpresa contra o Irão na sexta-feira, visando as suas instalações nucleares e matando alguns comandantes militares e cientistas.

O Irão respondeu lançando ataques com mísseis contra Israel, com o conflito a entrar agora no seu quarto dia.

O primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, disse à Fox News, no domingo, que Trump rejeitou o alegado plano de assassinato de Khamenei: "Há tantos relatos falsos de conversas que nunca aconteceram, e não vou entrar nesse assunto. Mas posso dizer-vos que penso que fazemos o que temos de fazer, que faremos o que temos de fazer. E penso que os Estados Unidos sabem o que é bom para os Estados Unidos".

Netanyahu disse ter estado "em contacto constante com o presidente Trump" nos últimos dias, acrescentando que avisou o seu homólogo norte-americano sobre os ataques israelitas contra o Irão.

"Obviamente, informámos os nossos amigos americanos (...) com antecedência", disse.

Questionado sobre a decisão de Israel de atacar o Irão, Netanyahu disse que a mudança de regime "poderia certamente ser o resultado, porque o regime iraniano é muito fraco".

Mais tarde, o porta-voz de Netanyahu, Omer Dostri, considerou "falsas" as notícias sobre o plano israelita para matar Khamenei.

Na madrugada de domingo, Trump fez uma publicação nas redes sociais, avisando o Irão para não atacar alvos norte-americanos na região e afirmando que o conflito entre o Irão e Israel poderia ser "facilmente" resolvido.

"Os EUA não tiveram nada a ver com o ataque ao Irão, esta noite. Se formos atacados de alguma forma pelo Irão, toda a força e poder das Forças Armadas dos EUA cairá sobre vós a níveis nunca antes vistos. No entanto, podemos facilmente chegar a um acordo entre o Irão e Israel e acabar com este conflito sangrento!!!", escreveu Trump.

O conflito Irão-Israel irá, sem dúvida, dominar as conversações de Trump com os líderes do Reino Unido, Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão e União Europeia esta semana.

A agência noticiosa iraniana Tasnim confirmou, no domingo, a morte do chefe dos serviços secretos da Guarda Revolucionária Islâmica, Mohammad Kazemi, e do seu adjunto, Hassan Mohaqiq, nos ataques israelitas.

Israel afirmou ter atacado o Irão na sexta-feira para impedir que este país desenvolvesse uma arma nuclear.

O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, prometeu que Teerão deixará de disparar mísseis assim que Israel deixar de atacar o Irão.

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