O Ministério Federal dos Negócios Estrangeiros anunciou que um avião da Bundeswehr foi vítima de um ataque com laser durante uma operação da UE e aponta o dedo à China.
O Ministério alemão dos Negócios Estrangeiros anunciou que o exército chinês terá atacado um avião alemão com um laser. Tratava-se de um avião da Força Aérea alemã destacado no âmbito de uma operação militar da UE.
"A colocação em perigo do pessoal alemão" e a "perturbação da missão" são "completamente inaceitáveis", segundo uma declaração na Plataforma X.
De acordo com a DPA, o incidente ocorreu no início de julho. Um avião alemão foi "atingido por laser sem contacto prévio" durante um voo de vigilância sobre a zona marítima, segundo a agência Reuters, citando um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
O embaixador chinês na Alemanha, Deng Hongbo, foi convocado devido ao incidente. Esta é considerada uma medida diplomática clara.
Ainda não se sabe que danos foram causados pelo ataque. Devido à atual situação de crise, há pouco tráfego aéreo na região.
Ataques da milícia Houthi a navios no Mar Vermelho
A operação Aspides é uma missão contra a milícia Houthi no Mar Vermelho. Os membros da UE envolvidos devem proteger a navegação civil dos ataques. O mandato do parlamento alemão prevê a participação de um máximo de 700 militares na missão.
Vários navios atacados pelos Houthis afundaram-se no Mar Vermelho, como aconteceu com o Rubymar. Os rebeldes Houthi atacam repetidamente navios, reivindicando esses atos como gestos de apoio ao grupo militante Hamas na Faixa de Gaza.
O avião alemão estava no ar ao largo da costa do Iémen quando foi vítima do ataque.