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Russia lança 574 drones e 40 mísseis no maior ataque contra a Ucrânia desde julho

Equipas de salvamento apagam um incêndio em lojas comerciais destruídas por um ataque de mísseis russos em Zaporizhzhia, 18 de agosto de 2025
Equipas de salvamento apagam um incêndio em lojas comerciais destruídas por um ataque de mísseis russos em Zaporizhzhia, 18 de agosto de 2025 Direitos de autor  AP Photo
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De Euronews
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O ataque ocorreu apesar do aumento dos esforços internacionais e das conversações com vista à obtenção de um acordo de paz.

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A Russia lançou 574 drones e disparou 40 mísseis contra a Ucrânia durante a noite de quarta-feira, segundo a Força Aérea Ucraniana, matando pelo menos uma pessoa e ferindo outras 18. Este terá sido o maior ataque russo contra a Ucrânia desde julho.

A vítima mortal resultou do ataque contra a cidade ocidental de Lviv, informaram os serviços de emergência da Ucrânia. O governador da região, Maksym Kozytskyi, disse que a explosão danificou 26 edifícios residenciais, um jardim de infância e vários edifícios de escritórios.

Pelo menos 11 pessoas tiveram de ser deslocadas de Lviv, na sequência do ataque.

"Lviv teve uma noite muito agitada. O inimigo conduziu um ataque combinado com drones e mísseis Shahed", afirmou Kozytskyi.

As defesas aéreas ucranianas intercetaram 546 drones e 31 mísseis, de acordo o The Kyiv Independent.

Militares ucranianos disparam um obus autopropelido 2s22 Bohdana contra posições russas na região de Zaporíjia, em 20 de agosto de 2025.
Militares ucranianos disparam um obus autopropelido 2s22 Bohdana contra posições russas na região de Zaporíjia, em 20 de agosto de 2025. AP Photo

Uma vaga de mísseis e drones provocou incêndios numa grande fábrica de eletrónica na cidade de Mukachevo, enquanto soavam alertas aéreos na região de Rivne, cerca de 304 quilómetros a oeste da capital, Kiev.

Outras explosões foram ouvidas na cidade de Lutsk, no noroeste do país.

Moscovo continua a lançar ataques diários contra civis ucranianos, apesar das negociações de paz entre os líderes com os Estados Unidos apenas seis dias antes.

O presidente dos EUA, Donald Trump, suscitou um otimismo cauteloso entre os líderes europeus ao sugerir que o seu país participasse na prestação de garantias de segurança no caso de um acordo de paz, embora tenha posteriormente excluído a possibilidade de colocar botas no terreno.

As garantias contra uma futura invasão são um elemento-chave para que Kiev aceite um acordo de paz.

A Ucrânia pediu garantias militares apoiadas pelo Ocidente para impedir que a Rússia volte a atacar o país.

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