A imprensa estatal síria e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, sediado no Reino Unido, afirmaram que os últimos ataques de drones, na terça-feira, no subúrbio de Kiswah, no sul de Damasco, mataram seis soldados.
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Os ataques de drones israelitas a um subúrbio no sul da capital síria, Damasco, mataram seis soldados e feriram outros, segundo os meios de comunicação social estatais e o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede na Grã-Bretanha.
O ataque com drones atingiu o subúrbio de Kiswah, no sul de Damasco, na terça-feira, informou a agência estatal síria Al-Ikhbariah.
O Observatório disse que os drones tinham como alvo uma estrada que liga Damasco à província meridional de Sueida, local de confrontos mortais, no mês passado, entre as comunidades beduínas e drusas.
Israel interveio durante os confrontos do mês passado para proteger os drusos, uma comunidade de cerca de um milhão de pessoas que vive maioritariamente na Síria, no Líbano e em Israel.
Desde a queda do regime de Bashar al-Assad, em dezembro, Israel realizou centenas de ataques aéreos em diferentes partes do país, visando alvos militares.
O Observatório acrescentou que a zona atingida na terça-feira fazia parte das posições militares de al-Assad antes de dezembro.
Para além dos seis soldados mortos, três pessoas ficaram feridas, acrescentou.
Já na terça-feira, um ataque de drones israelitas perto da cidade de Quneitra, no sul do país, matou uma pessoa, segundo o Al-Ikhbariah e o Observatório.
O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria condenou o ataque perto de Quneitra, afirmando que viola o direito internacional e ameaça a paz e a estabilidade na região.
Os militares israelitas não comentaram imediatamente os ataques.