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Coligação de Boa Vontade pronta para apoiar Ucrânia com patrulhas aéreas e remoção de minas navais

O Presidente francês Emmanuel Macron, à esquerda, cumprimenta o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, antes de uma reunião, no Palácio do Eliseu, em Paris, França, 3 de setembro de 2025.
O Presidente francês Emmanuel Macron, à esquerda, cumprimenta o Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskyy, antes de uma reunião, no Palácio do Eliseu, em Paris, França, 3 de setembro de 2025. Direitos de autor  AP Photo/Michel Euler
Direitos de autor AP Photo/Michel Euler
De Alice Tidey & Shona Murray
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Os líderes militares dos países envolvidos na "Coligação de Boa Vontade" concluíram o trabalho técnico relativo às garantias de segurança que irão fornecer à Ucrânia em caso de cessar-fogo.

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Os aliados da chamada "Coligação de Boa Vontade" planearam três principais garantias de segurança para a Ucrânia, incluindo uma força de tranquilização, patrulhas aéreas e uma força naval de remoção de minas, segundo fontes consultadas pela Euronews.

Fontes militares afirmaram que estão a ser previstos "jogos de guerra" — ou seja, a simulação de vários cenários potenciais — para garantir que as capacidades e os planos militares estão preparados para todas as contingências.

Uma das principais questões que permanecem prende-se com "o que fazer quando se mobiliza uma força e a Rússia dispara contra ela", revelou uma fonte.

Os líderes de 34 países, na sua maioria europeus, participarão na quinta-feira na reunião da coligação convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e pelo primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a pedido do seu homólogo ucraniano, Volodymyr Zelenskyy. Os chefes da NATO, bem como os líderes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, também participarão.

Mark Rutte, secretário-geral da NATO, disse aos repórteres na quarta-feira que, embora a aliança não tenha um papel nas garantias de segurança, está a participar nas negociações "para evitar dispersar demasiado os nossos recursos". O comandante supremo aliado da NATO na Europa (SACEUR), o general da Força Aérea dos EUA Alexus G. Grynkewich, também está envolvido no processo.

"Temos sempre de analisar qual será o impacto nos planos da NATO", acrescentou Rutte.

A coligação foi formada em meados de fevereiro para trabalhar na disponibilização de garantias de segurança para a Ucrânia em caso de cessar-fogo com a Rússia, dada a insistência de Washington de que a Europa teria de arcar com a maior parte das responsabilidades.

Kiev considera que a adesão à NATO e à UE é a derradeira garantia de segurança, mas também apelou aos aliados para que garantam um apoio a longo prazo às suas forças armadas, de forma a assegurar que está numa posição de força para dissuadir uma potencial agressão futura.

Macron afirmou, na quarta-feira, que o trabalho técnico realizado pelos chefes militares de toda a coligação "está agora concluído", com as contribuições dos vários aliados "preparadas, documentadas e confirmadas", e que deverá ser "aprovado politicamente" pelos líderes.

O Eliseu tinha dito, no início da semana, que estava apenas à espera da confirmação de que os planos teriam o apoio dos EUA.

Macron irá informar o presidente dos EUA, Donald Trump, sobre as conversações de quinta-feira ao início da tarde.

Muitos aliados têm receio de enviar tropas para o terreno na sequência de um acordo de cessar-fogo, mesmo em zonas de não-contacto, sem o chamado apoio dos EUA, como cobertura aérea e antimísseis e partilha de informações.

Os países envolvidos na coligação e a Ucrânia pedem a Trump que aumente a pressão sobre a Rússia, depois de o presidente Vladimir Putin ter ignorado o prazo dado pelos EUA para se sentar à mesa das negociações.

Questionado sobre a falta de progressos na quarta-feira, o líder dos EUA disse, em declarações à CBS News, que está em contacto com ambos os líderes, acrescentando: "Alguma coisa vai acontecer, mas eles ainda não estão prontos, mas alguma coisa vai acontecer. Nós vamos conseguir".

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