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Macron reconduz o primeiro-ministro cessante Sébastien Lecornu

O Presidente francês Emmanuel Macron aguarda o Príncipe Herdeiro da Jordânia, Hussein, no Palácio Presidencial do Eliseu, quarta-feira, 8 de outubro de 2025, em Paris.
O Presidente francês Emmanuel Macron aguarda o Príncipe Herdeiro da Jordânia, Hussein, no Palácio Presidencial do Eliseu, quarta-feira, 8 de outubro de 2025, em Paris. Direitos de autor  Michel Euler/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
Direitos de autor Michel Euler/Copyright 2025 The AP. All rights reserved.
De Sophia Khatsenkova & Euronews
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Sébastien Lecornu é o sexto primeiro-ministro do presidente francês Macron em dois anos.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, reconduziu o primeiro-ministro cessante, Sébastien Lecornu, numa decisão chocante que pôs fim a dias de especulação e a intensas negociações com o objetivo de resolver o impasse político que se agrava no país.

O anúncio feito na sexta-feira à noite seguiu-se a consultas finais com representantes dos principais partidos políticos franceses.

O chefe de Estado reuniu os líderes partidários no Palácio do Eliseu no início do dia, com exceção dos da extrema-esquerda La France Insoumise (LFI) e da extrema-direita Rassemblement National (RN).

A reunião, disse o Eliseu no início do dia, "deve ser um momento de responsabilidade coletiva".

A nomeação marca um momento crucial na presidência de Macron, que se estende até 2027.

Sem maioria na Assembleia Nacional e com críticas crescentes tanto da oposição como dentro das suas próprias fileiras, Macron tem pouca margem de manobra política.

O primeiro-ministro cessante, Sébastien Lecornu, faz uma declaração no Hotel Matignon, em Paris, a 8 de outubro de 2025
O primeiro-ministro cessante, Sébastien Lecornu, faz uma declaração no Hotel Matignon, em Paris, a 8 de outubro de 2025 AP Photo

A crise agravou-se no início desta semana quando Sébastien Lecornu se demitiu abruptamente na segunda-feira, poucas horas depois de ter anunciado o seu novo governo.

A sua saída chocante levou a novos apelos de figuras da oposição para que Macron se demitisse ou convocasse novamente eleições antecipadas. Já na noite desta sexta-feira, numa mensagem divulgada nas redes sociais, Lecornu escreveu que aceitava "por dever" a missão que lhe tinha sido confiada pelo presidente de "tudo fazer para dar a França um orçamento até ao fim do ano e responder aos problemas da vida quotidiana dos nossos patriotas".

"É preciso pôr um fim a esta crise política que exaspera os franceses e a esta instabilidade nociva para a imagem de França e os seus interesses", sublinhou.

A turbulência remonta à decisão surpresa de Macron, em junho de 2024, de dissolver a Assembleia Nacional. As eleições antecipadas que se seguiram deram origem a um parlamento à mercê da negociação, não deixando nenhum bloco político com maioria.

O novo primeiro-ministro enfrenta agora a difícil tarefa de navegar nessa mesma paisagem fraturada e aprovar o plano orçamental altamente controverso do próximo ano.

O orçamento para 2026 é uma questão urgente para a França, uma vez que o prazo para o apresentar termina a 13 de outubro.

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