A Grécia é um dos principais pontos de entrada na União Europeia para aqueles que fogem de conflitos e da pobreza no Médio Oriente, em África e na Ásia.
Um bote de borracha que transportava 18 migrantes afundou-se no Mar Egeu, ao largo da costa sudoeste da Turquia, na sexta-feira, provocando pelo menos 14 mortos, segundo as autoridades turcas.
Duas pessoas sobreviveram, entre as quais um cidadão afegão, estando a decorrer os esforços de busca e salvamento face a outras duas ainda desaparecidas.
Um comunicado do gabinete do governador regional indicou que o bote começou a encher-se de água pouco depois de partir de Bodrum, uma cidade costeira popular entre turistas na província de Muğla.
Um sobrevivente nadou durante seis horas para chegar à costa, enquanto outro foi encontrado numa ilha próxima, de acordo com o comunicado.
Quatro embarcações da guarda costeira, uma equipa de mergulho e um helicóptero foram destacados para localizar os migrantes desaparecidos.
Não ficou imediatamente claro se os migrantes estavam a tentar chegar à ilha grega de Kos, que fica perto de Bodrum.
A Grécia é um dos principais pontos de entrada na União Europeia para aqueles que fogem de conflitos e da pobreza no Médio Oriente, em África e na Ásia.
Muitos tentam fazer a curta, mas perigosa, viagem da costa turca para as ilhas gregas vizinhas em botes insufláveis ou pequenos barcos, muitas vezes em más condições. Os acidentes mortais são frequentes.
No início desta semana, as autoridades turcas detiveram 169 pessoas, na sua maioria estrangeiros, suspeitas de traficar migrantes numa operação a nível nacional, informou o Ministério do Interior.