Migrantes são de Myanmar e pertencem à minoria muçulmana roinga, perseguida pela ditadura militar no país. Navio com cerca de 300 refugiados partiu há duas semanas e passageiros foram divididos em dois barcos. Seguiam 70 passageiros na embarcação que se afundou.
Pelo menos 11 migrantes de Myanmar morreram depois de o barco em que seguiam se ter afundado perto da ilha de Langkawi no norte da Malásia.
Até agora foram resgatados 13 sobreviventes, mas há centenas de desaparecidos. São parte de um grupo de cerca de 300 pessoas, quase todos pertencentes aos rohingyas ou roingas, uma minoria muçulmana perseguida pela ditadura militar que governa a antiga Birmânia.
Partiram num navio há duas semanas e pelo caminho froam divididos em dois barcos, sendo que um deles, o que virou, levava 70 passageiros.
Os esforços de resgate entraram no segundo dia, com a área de busca ampliada de 170 para 256 milhas náuticas quadradas. A autoridade marítima da Malásia espera que as buscas durem sete dias.
A Malásia e a Tailândia vão mobilizar recursos aéreos para as operações.
O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados instou os governos regionais a intensificarem os esforços de busca e salvamento. Cerca de 600 refugiados da minoria roinga foram dados como desaparecidos ou mortos este ano.