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Estados Unidos: cada vez mais atrasos nos voos devido ao longo encerramento do governo

Passageiros à espera no aeroporto de Houston
Passageiros à espera no aeroporto de Houston Direitos de autor  AP Photo
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De Euronews
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Quase 13 mil controladores de tráfego aéreo do país estão a trabalhar sem remuneração.

Os atrasos dos voos nos aeroportos dos Estados Unidos (EUA) estão a aumentar devido ao encerramento do governo federal, que se prolonga há mais de um mês.

Quase 13 mil controladores de tráfego aéreo nos EUA encontram-se a trabalhar sem remuneração. Mas nem todos estão dispostos a fazê-lo, e muitos estão a recorrer a baixas por doença, o que torna cada vez mais difícil cumprir os horários. O pessoal de assistência em terra também enfrenta um défice de recursos humanos.

"Quando se vem para cá, espera-se que tudo esteja a funcionar bem. Agora vamos passar cinco horas aqui, saímos mais cedo por causa da situação. Estou um pouco desiludida", disse uma mulher à agência noticiosa AP no aeroporto George Bush de Houston, mas também houve quem esperasse quatro horas na fila para poder embarcar no seu voo.

O encerramento do governo federal começou a 1 de outubro porque democratas e republicanos não chegaram a acordo sobre um orçamento. Se não houver entendimento dentro de dias, será o shutdown mais longo de sempre. Segundo os especialistas, quanto mais tempo durar a paralisação, maior será o caos nos aeroportos.

A paralisação do governo gira em torno do debate sobre a política de saúde - em particular o financiamento do chamado Affordable Care Act (Lei de Proteção ao Paciente e Cuidado Acessível), que fornece a milhões de americanos subsídios governamentais para a compra de seguros de saúde. O regime foi introduzido durante a presidência de Barack Obama e sofreu várias melhorias desde então.

Os senadores democratas exigiram uma extensão dos créditos fiscais que estão a expirar e que tornam os seguros de saúde mais baratos para milhões de norte-americanos. É a condição de que fazem depender o seu apoio e não mostram sinais de poder recuar. Mas os republicanos argumentam que a questão pode ser tratada mais tarde.

O Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) publicou um comunicado na sua página oficial na Internet, no domingo, informando que a ajuda alimentar federal não será paga em 1 de novembro, o que aumenta os encargos para as famílias de todo o país.

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