O Autódromo Internacional do Algarve recebe a competição que regressa a solo português para um contrato de dois anos. Ministro português da Economia diz que evento "reafirma Portugal no circuito dos grandes eventos internacionais", com impacto direto na economia, na criação de emprego.
Velocidade e adrenalina voltam na máxima força a Portugal. A Fórmula 1 regressa a solo português por dois anos consecutivos, após um contrato entre o Governo português, Turismo de Portugal, e o promotor Parkalgar, Parques Tecnológicos e Desportivos, SA, segundoinformou o promotor da prova.
O Autódromo Internacional do Algarve será o palco para os carros e piltotos mais rápidos do planeta, que irão competir em 2027 e 2028 nas 19ª e 20ª edições do Grande Prémio de Portugal de Fórmula 1.
Para o ministro da Economia e Coesão Territorial, Castro Almeida, o regresso da Fórmula 1 "reafirma Portugal no circuito dos grandes eventos internacionais, com impacto direto na economia, na criação de emprego e na atração de investimento".
O promotor da prova rainha do desporto automóvel destaca a "história de prestígio" de Portugal na competição. "Aluns dos maiores pilotos da Fórmula 1 alcançaram o degrau mais alto do pódio em Portugal, incluindo Stirling Moss, Alain Prost, Ayrton Senna e Nigel Mansell. Senna conquistou o seu primeiro Grande Prémio de Fórmula 1 em Estoril, em 1985", realça o comunicado.
A última vez que o Autódromo Internacional do Algarve recebeu provas de F1 foi em 2020 e 2021, durante a pandemia de Covid-19.
A competição realça como Portimão "foi o circuito onde Lewis Hamilton superou o recorde de vitórias de todos os tempos de Michael Schumacher, depois de garantir a sua 92.ª vitória em 2021. Hamilton continua a ser o único piloto do grid atual a vencer neste circuito, tendo também conquistado a bandeira axadrezada em 2020".
Competição pode trazer "200 mil visitantes ao longo de três dias"
O Governo português destaca os efeitos económicos e sociais significativos da realização do evento.
"O Governo destaca que a realização do Grande Prémio do Algarve terá efeitos económicos e sociais significativos, nomeadamente na dinamização da atividade empresarial, no reforço da cadeia de fornecedores locais e na criação de valor para pequenas e médias empresas, com reflexos diretos na coesão territorial e no desenvolvimento regional", explica em comunicado.
"A prova está alinhada com a Estratégia Nacional do Turismo, reforçando a notoriedade internacional do Algarve e do país enquanto destino de grandes eventos. Estima-se que cada edição possa atrair cerca de 200 mil visitantes ao longo de três dias, entre aproximadamente 150 mil espectadores e mais de 50 mil profissionais ligados à organização e às equipas".