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Naufrágio ao largo da Líbia: ONG aponta para 116 mortos

Barco com migrantes ao largo da Líbia
Barco com migrantes ao largo da Líbia Direitos de autor  Emilio Morenatti/Copyright 2017 The AP. All rights reserved.
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De euronews
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A ONG Alarm Phone divulgou que um barco com 117 pessoas a bordo se tinha afundado depois de ter saído da Líbia na noite de 18 de dezembro. Os dados, não confirmados, terão sido fornecidos pelo único sobrevivente resgatado por pescadores tunisinos

Teme-se um novo e trágico naufrágio no Mediterrâneo central. De acordo com a ONG Alarm Phone, 116 pessoas morreram depois de um barco proveniente da Líbia se ter afundado. A bordo da embarcação encontravam-se 117 migrantes que tinham partido de Zuwara na noite de 18 de dezembro. O único sobrevivente terá sido resgatado por um pescador tunisino.

O alarme tinha sido dado há alguns dias pela própria Alarm Phone, que tinha comunicado a existência de um barco à deriva com o qual se tinha perdido a comunicação. A organização refere que tentou várias vezes contactar o barco por telefone via satélite, sem sucesso.

De acordo com o testemunho do sobrevivente, algumas horas após a partida, as condições climatéricas deterioraram-se rapidamente, com ventos fortes e mar agitado. O naufrágio ocorreu pouco depois da partida. O homem terá sido resgatado por pescadores tunisinos e transferido para o hospital, mas a Alarm Phone ainda não conseguiu confirmar oficialmente todos os pormenores.

Nos dias que se seguiram ao alegado naufrágio, a organização contactou várias vezes as guardas costeiras italiana, líbia e tunisina. As autoridades não terão efetuado qualquer salvamento ou interceção durante esses dias, alegando que o mau tempo impossibilitava a saída para o mar. Além disso, de 18 a 21 de dezembro, não chegaram a Lampedusa quaisquer embarcações provenientes da Líbia.

Alguns navios de ONG da zona saíram em patrulha, enquanto as buscas aéreas efetuadas nos dias seguintes não encontraram sobreviventes nem restos visíveis do naufrágio.

A Alarm Phone denunciou o silêncio das autoridades e exigiu esclarecimentos, sublinhando o direito das famílias das pessoas desaparecidas a conhecerem a verdade. "Contra o silêncio e a indiferença das autoridades, exigimos respostas. As famílias que procuram os seus entes queridos desaparecidos têm direito à verdade", declarou a organização humanitária.

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