Não consta da agenda oficial da Cimeira, mas as atenções estão quase todas viradas para a Grécia e para o encontro que vai ocorrer à margem do
Não consta da agenda oficial da Cimeira, mas as atenções estão quase todas viradas para a Grécia e para o encontro que vai ocorrer à margem do conselho, entre Tsipras, Merkel, Hollande, Draghi, Tusk, Juncker e Dijsselbloem.
O primeiro-ministro grego, que pediu esta reunião, chegou a Bruxelas com muitos apelos. Alexis Tsipras defende que “a União Europeia precisa de iniciativas políticas corajosas, que respeitem a democracia e os tratados, de forma a deixar para trás a crise e caminhar para o crescimento”.
A esperança de Tsipras contrasta com as cautelas de outros líderes.
A chanceler alemã Angela Merkel está menos otimista e à entrada para a cimeira lembrou que “todos vão estar atentos às conversas que vão ocorrer com o primeiro-ministro grego, mas não se deve esperar nenhuma solução, nenhum avanço significativo. As decisões não são tomadas neste espaço, as decisões foram tomadas no Eurogrupo”.
Além disso, outros Estados-membros, sobretudo, os que mais sofreram durante a crise, não ficaram muito satisfeitos com esta exclusão da reunião. É o caso da Bélgica. O primeiro-ministro Charles Michel considera que este “método é um erro. O governo belga não deu nenhuma procuração nem a França nem à Alemanha para negociar. A Bélgica também está envolvida neste negócio uma vez que emprestou 7 mil milhões de euros à Grécia. Todos os países da Zona Euro estão diretamente envolvidos”.
Mas Atenas parece querer “encurtar” o caminho já que até esta sexta-feira, tem de pagar 350 milhões de euros ao Fundo Monetário Internacional (FMI) e outros 460 milhões de euros a 13 de abril.
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