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Alemanha vê exportações cairem em linha com a produção industrial

Alemanha vê exportações cairem em linha com a produção industrial
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De Francisco Marques com reuters
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A Alemanha viu cair as exportações, de forma surpreendente, em maio.

A Alemanha viu cair as exportações, de forma surpreendente, em maio. a agência Reuters previa uma subida nas vendas germânicas para o estrangeiro de 0,5 por cento, mas a maior economia da Europa acabou mesmo por registar a maior queda nas exportações face aos nove meses anteriores. Um declínio em linha com o declínio mensal na produção industrial, já anunciado no início da semana, e que foi também o maior dos últimos dois anos.

A indústria automóvel é um dos setores-chave na Alemanha. Afetada pelo escândalo das emissões de gás, espoletado em setembro nos Estados unidos, a Volkswagen viu as vendas derrapar, sobretudo para o mercado norte-americano, onde caíram 15 por cento, de forma homóloga, no primeiro semestre deste ano.

The rise and fall of #Germany's exports https://t.co/YNYxHzqq3b pic.twitter.com/XC3mvyWabC

— DW – Business (@dw_business) 8 de julho de 2016

A Mercedes, de uma forma geral, viu as vendas subir 12 por cento, mas esta contribuição foi insuficiente para inverter a derrapagem da indústria alemã. De uma forma geral, as exportações alemãs caíram 1,8 por cento em Maio e a tendência poderá agravar-se devido aos estilhaços do “Brexit” que ainda se propagam pela Europa.

Há cerca de uma semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) alertou que a saída do Reino Unido da união europeia iria refletir-se de forma negativa na economia germânica e obrigar a uma revisão em baixo do respetivo Produto interno Bruto, previsto, por enquanto, nos 1,7 por cento e já com uma queda anunciada para os 1,5 por cento em 2017, embora numa previsão ainda sem contar com o “Brexit”.

“O ritmo de crescimento manteve-se estável graças à forte procura interna, que compensou a debilidade da procura externa”, indica o relatório do FMI para a Alemanha. A “locomotiva” da economia da UE conseguiu manter a inflação em torno de 1 por cento e promoveu um consumo apoiado na força do mercado laboral, nos baixos preços da energia e num aumento do crédito. A incerteza gerada pelo resultado do referendo britânico deverá, no entanto, afetar estas previsões pela negativa.

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