Presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem, diz viabilidade da dívida será estudada no final do programa.
A economia grega “está melhor”, mas o país deve dar prioridade à “estabilidade económica e política” e à “implementação de reformas”, defende o presidente do Eurogrupo, Jeroen Dijsselbloem.
A Grécia “deve realizar até ao fim do programa, em agosto de 2018, as reformas” reclamadas pelos credores, insistiu o líder dos ministros das Finanças da zona euro.
Jeroen Dijsselbloem deu uma entrevista a um diário grego antes de uma visita a Atenas na segunda-feira.
Dijsselbloem vai reunir-se com os principais governantes gregos, entre eles o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, e o ministro das Finanças, Euclides Tsakalotos.
“A viabilidade da dívida pública grega (de 179% do Produto Interno Bruto – PIB) será estudada no final do programa, se a Grécia respeitar os compromissos”.
O presidente do Eurogrupo afirmou ainda que a Grécia “permanecerá sob supervisão depois do resgate”, o que é habitual, dando o exemplo dos programas da Irlanda, de Espanha e de Chipre.
Com Lusa