EventsEventosPodcasts
Loader
Encontra-nos
PUBLICIDADE

Escândalo de abusos sexuais ameaça finanças da Oxfam

Escândalo de abusos sexuais ameaça finanças da Oxfam
Direitos de autor 
De  Rodrigo Barbosa com AFP
Publicado a
Partilhe esta notíciaComentários
Partilhe esta notíciaClose Button
Copiar/colar o link embed do vídeo:Copy to clipboardCopied

Governo britânico e vários parceiros estudam forma como a ONG lida com denúncias de abusos no Haiti, Chade, Sudão do Sul e no próprio Reino Unido

PUBLICIDADE

Abalada pelo escândalo de abusos sexuais cometidos por colaboradores no Haiti, no Chade, no Sudão do Sul e mesmo nas sucursais no Reino Unido, onde está baseada, a Oxfam vê-se confrontada à possibilidade de uma perda maciça de financiamento.

Segundo o próprio relatório financeiro da ONG para 2016-2017 (ver página 12), 200 dos 456 milhões de euros que recebeu, vieram do governo britânico e de outras autoridades e instituições públicas, o que representa 43% dos seus rendimentos.

Londres já abriu uma investigação às acusações de abusos e vários parceiros, como a rede Visa ou a cadeia Marks & Spencer anunciaram que estudarão em detalhe como a Oxfam lida com o escândalo.

Também no período 2016-2017, a ONG gastou um milhão de euros, empregando 12 pessoas em atividades de "lobbying", segundo o site LobbyFacts.eu.

Dos fundos que gastou no último exercício financeiro, a Oxfam usou 48% - 166 milhões de euros - diretamente em ajuda humanitária. O resto foi para custos com o pessoal, logística e programas de desenvolvimento e assistência a longo prazo. Cinco por cento dos fundos foram gastos em publicidade e assuntos legais.

Grandes perdedores numa eventual retirada maciça de financiamento à ONG, serão as populações desfavorecidas que dependem em grande parte da sua assistência.

Partilhe esta notíciaComentários

Notícias relacionadas

"Foi a Oxfam que pediu novas denúncias de escândalos sexuais"

Andrew MacLeod: ´"É preciso responsabilizar as instituições humanitárias"

Procurar apartamento para comprar: em que sítio da Europa será mais caro?