Newsletter Boletim informativo Events Eventos Podcasts Vídeos Africanews
Loader
Encontra-nos
Publicidade

Coronavírus está a provocar dores de cabeça às empresas e aos mercados

Coronavírus está a provocar dores de cabeça às empresas e aos mercados
Direitos de autor  .
Direitos de autor .
De Euronews
Publicado a
Partilhe esta notícia Comentários
Partilhe esta notícia Close Button
Copiar/colar o link embed do vídeo: Copy to clipboard Copied

A economia já está a sentir os sintomas do surto do novo coronavírus, com fortes dores de cabeça para governos, empresas e mercados em todo o mundo.

PUBLICIDADE

O surto de Coronavírus está a afetar a saúde das empresas, mercados financeiros e da economia global.

De Wall Street a Londres, passando pela Ásia, as bolsas do mundo inteiro, viveram a pior semana desde a crise financeira.

"É uma montanha-russa para os principais mercados, especialmente para Wall Street. Não víamos este tipo de perdas significativas há muito tempo, porque agora o coronavírus está a espalhar-se rapidamente pelo mundo", afirma Jackson Wong, diretor de gestão de ativos, em Hong Kong.

Mas, para muitos, como Eric Wiegand, gestor de carteiras em Nova Iorque, isto é território de correção, o que significa que os índices caíram mais de 10% relativamente ao seu máximo de fevereiro do ano passado.

"Na nossa perspetiva, ainda há algumas bases fundamentais não só para a economia, mas para o avanço do mercado de ações a partir daqui. Portanto, concordamos que se trata de uma correção. E, neste ponto, isto não é indicativo de mais um declínio acentuado ou de um sinistro no preço das ações", afirma.

Mas a situação é complicada. A economia mundial estava bastante debilitada por um ano de guerra comercial entre a China e os Estados Unidos e por um crescimento lento na Europa, para ser atingida por este vírus.

O chefe de Pesquisa de Mercado do Baader Bank, na Alemanha, está preocupado: "Isto não está bom. Pode dizer-se que as bolsas estão infetadas, no verdadeiro sentido do termo. Eu não quero ser cínico, mas é o que é. Ainda não sabemos como lidar com este vírus - é uma nova dimensão - e o pior é que não sabemos como este vírus vai afetar a economia global. A insegurança é um veneno para os mercados".

O efeito vê-se em todas as vertentes da economia. O preço do petróleo afundou já que os mercados antecipam a queda na procura. O contágio global está a fazer diminuir as viagens internacionais, quer de trabalho quer de lazer. A companhia Brussels Airlines, por exemplo, anunciou um corte de 30% nos voos para o norte de Itália devido ao conoravírus.

De acordo com os operadores turísticos italianos, o cancelamento das reservas para o mês de março está estimado em 90%.

Para os cidadãos, menos viagens implica mais poupanças, mas para os estados e as regiões em que a indústria do turismo significa uma enorme fonte de receitas, como a Itália, os efeitos no orçamento podem ser catastróficos.

O país impacienta-se. O ministro da Cultura, Dario Franceschini, responde: "Não podemos passar de querer fechar tudo, a querer abrir tudo imediatamente. Cada escolha que fazemos é feita com bom senso e seguindo as indicações das autoridades sanitárias. No que respeita a este setor, em particular museus, cinemas e teatros, tomaremos decisões com as autoridades competentes vendo quais as zonas do território em que podemos fazer a reabertura imediata, porque é preciso que a Itália siga em frente".

A Itália e o mundo. O coronavírus está a apagar do calendário eventos atrás de eventos: Após Mobile World Congress, em Barcelona, foi cancelado o Salão Automóvel de Genebra.

Ir para os atalhos de acessibilidade
Partilhe esta notícia Comentários

Notícias relacionadas

Coronavírus assombra mercados internacionais

L'Oréal fecha um acordo de quatro mil milhões de euros para adquirir toda a carteira de produtos de beleza de luxo da Kering

Forbes revela os 10 jogadores mais caros de 2025: Ronaldo domina pela sexta vez