A criação de títulos de dívida conjunta para estabilizar a economia europeia está outra vez em cima da mesa
A crise económica provocada pelo coronavírus reacendeu um debate antigo entre os países da União Europeia (UE) sobre a solidariedade financeira.
Os líderes de nove estados-membros escreveram uma carta conjunta para pedir medidas de apoio, incluindo um "instrumento de dívida comum".
A Alemanha é um dos países do bloco que tem mostrado mais reticências a este tipo de medidas e, no passado, já rejeitou a alternativa dos eurobonds.
A oposição de Berlim foi recentemente reforçada pelo ministro da Economia alemão.
Esta semana, Peter Altmaier rejeitou os apelos de Itália e de outros países europeus para a emissão de dívida comunitária como forma de financiar medidas para combater o impacto económico da pandemia. Altmaier disse que o "debate sobre os eruobonds é um debate fantasma" e que está contente por esta discussão não ter tido um impacto generalizado.
A criação de títulos de dívida comunitários para estabilizar as economias mais frágeis foi debatida durante o colapso financeiro da Grécia.
A ideia está outra vez em cima da mesa mas a Alemanha e outros países do Norte parecem continuar irredutíveis.