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27 estão longe de consenso sobre Fundo de Recuperação

27 estão longe de consenso sobre Fundo de Recuperação
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De Nara Madeira com AP, Eurovision
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Continuam longe de alcançar o acordo sobre o Fundo de Recuperação da UE os 27 Estados-membros mas para Itália uma Europa competitiva depende dele.

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"Ainda é necessário muito trabalho" para se alcançar um acordo sobre o Fundo de Recuperação e sobre o próximo orçamento da União Europeia, admitiu esta quarta-feira o presidente do Conselho Europeu, Charles Michel, acrescentando que só com cedências e o compromisso de todos será possível consegui-lo durante a cimeira de líderes dos 27 Estados-membros da UE, que decorre a 17 e 18 de julho.

À procura desse consenso, de Lisboa para Madrid, o chefe do governo italiano, apoiado pelo seu homólogo espanhol, voltou a alertar para a urgência de um acordo que vale 750 mil milhões de euros que servirão para responder à crise provocada pela Covid-19.

Palavras defendidas pelos governantes dos dois dos países europeus mais tocados pela pandemia:

"Imaginem o que significaria não procurar, não encontrar uma resposta europeia forte e coordenada. Destruiríamos o mercado comum, as cadeias de valor e também destruiríamos as nossas economias e toda a Europa seria menos competitiva a nível global", afirmou Giuseppe Conte que terá de convencer Áustria, Dinamarca, Holanda e Suécia relutantes em doar o dinheiro sem pré-condições.

Já numa videoconferência dos países do leste europeu, intitulada "Europa sem Censura", o primeiro-ministro húngaro, Viktor Orbán, mostrou-se pouco crente num acordo:

"Nós, húngaros, não gostamos de enfrentar nenhuma crise por empréstimo, mas agora temos que aceitar esta abordagem para ajudar os países que estão com problemas. A posição húngara é muito clara, para se criar esse tipo de crédito, a distribuição deve ser justa, flexível e não política, Por isso, acho que teremos negociações muito difíceis na próxima semana em Bruxelas".

Na terça-feira o chefe do executivo português, António Costa e Giuseppe Conte tinham já frisado, que não há tempo a perder que é imperativo o consenso na próxima cimeira, a primeira presencial desde o início da pandemia no velho continente.

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