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Mercados russos sobem antes da cimeira Trump-Putin de sexta-feira

O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversam durante a sessão de fotos de família na Cimeira da APEC no Vietname, em 2017.
O Presidente dos EUA, Donald Trump, e o Presidente da Rússia, Vladimir Putin, conversam durante a sessão de fotos de família na Cimeira da APEC no Vietname, em 2017. Direitos de autor  AP Photo
Direitos de autor AP Photo
De Una Hajdari
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As ações russas atingiram um máximo de mais de três meses, impulsionadas pela dinâmica geopolítica antes da cimeira Trump-Putin.

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Os mercados russos estão a reagir positivamente à visita do presidente Vladimir Putin aos Estados Unidos - a sua primeira desde 2015 - com o índice MOEX Rússia a subir acima dos 2.950 pontos, o seu nível mais elevado desde o final de abril.

O índice subiu inicialmente na quarta-feira passada, quando Putin se reuniu com o enviado especial de Donald Trump, Steve Witkoff, em Moscovo.

Depois, quando o local da cimeira Trump-Putin foi anunciado voltou a subir.

Na terça-feira, por volta das 15h15 CEST, 14h15 em Portugal continental, o MOEX estava a ser negociado a 2.959,63, uma subida de 1,2% em comparação com o seu fecho em cerca de 2.924,63 na sexta-feira.

Os investidores estão esperançados num avanço diplomático na próxima reunião Trump-Putin em Anchorage, no Alasca, provavelmente contando com um alívio das sanções ou com o desbloqueio de novos canais comerciais.

O salto foi impulsionado pelos gigantes russos da energia, com as ações da Gazprom a subirem 3,65% e as da Novatek 5,44%, segundo o Moscow Times.

Agitação geopolítica

O burburinho geopolítico pode influenciar os mercados, uma vez que os investidores são encorajados pela possibilidade de resolução, ou agravamento, do conflito.

A simples perspetiva de conversações de alto nível pode desencadear subidas nos setores ligados ao comércio, à energia ou às infraestruturas.

No entanto, a incerteza ou a falta de resultados podem inverter rapidamente os ganhos, o que poderá acontecer se a tão esperada cimeira não produzir quaisquer resultados tangíveis - algo que é provável devido ao facto de as potências europeias não estarem, até agora, envolvidas nas conversações entre Trump e Putin.

Também não é claro como o presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy será incorporado nas conversações, uma vez que ele e as potências europeias insistem que não pode haver um acordo duradouro sem que Kiev também concorde com ele.

Antes das sanções de 2022, causadas pela invasão em grande escala da Ucrânia, o índice MOEX Rússia estava a negociar perto de máximos históricos acima dos 3.800 pontos no final de 2021, apoiado pelos fortes preços do petróleo e pela dinâmica de recuperação pós-pandemia.

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