Stephen Somerstein era um estudante universitário de 24 anos quando fotografou Martin Luther King na marcha de Selma a Montgomery, no Alabama. Uma
Stephen Somerstein era um estudante universitário de 24 anos quando fotografou Martin Luther King na marcha de Selma a Montgomery, no Alabama. Uma iniciativa corajosa que levou a presidente Johnson a assinar a Lei dos Direitos de Voto, de 1965.
Foi preciso captar o espírito das pessoas que ali estavam e a razão por que ali estavam e contar essa história. Tive de pensar e encontrar pessoas que representassem os diferentes momentos da marcha coletiva. Havia pessoas diferentes de várias partes dos Estados Unidos e mesmo do Canadá.
Cinquenta anos depois, as fotografias encontram-se expostas em Nova Iorque. Na inauguração da mostra, Stephen Somerstein recordou o momento que se tornaria histórico.
“Foi preciso captar o espírito das pessoas que ali estavam e a razão por que ali estavam e contar essa história. Tive de pensar e encontrar pessoas que representassem os diferentes momentos da marcha coletiva e a questão racial. Havia pessoas diferentes de várias partes dos Estados Unidos e mesmo do Canadá. Foi preciso pensar na melhor maneira de captar esse momento”, disse o fotógrafo norte-americano.
A exposição coincide com a nomeação para o Óscar de melhor filme de Selma. A longa-metragem realizada por Ava Marie DuVernay retrata a luta de Martin Luther King para garantir o direito de voto para todas as pessoas ((estreia portuguesa: 5 de fevereiro de 2015).
A mostra de Stephen Somerstein pode ser visitada em Nova Iorque até 19 de abril. As obras expostas acompanhadas de legendas detalhadas podem ser contempladas no sítio do autor na Internet.