Novo filme de Jean-Jacques Annaud aborda revolução cultural chinesa

Jean Jacques Annaud regressa ao grande ecrã com “O último lobo”. A ação desenrola-se em 1967 durante a revolução cultural chinesa e gira em torno de um estudante enviado para a Mongólia para seguir um programa de reeducação.
Logo desde o início tive 'carta branca'. O argumento foi escrito com bastante liberdade e passou pelo comité de leitura sem problemas. Depois fiz a rodagem livremente, ninguém me vigiou.
O argumento é uma adaptação de um romance de 2004 considerado como uma crítica a Pequim, mas, o realizador francês garante que não sofreu qualquer censura.
“Logo desde o início tive ‘carta branca’. O argumento foi escrito com bastante liberdade, passou no comité de leitura sem problemas, e depois fiz a rodagem livremente, ninguém me vigiou. Depois das primeiras filmagens não tive comentários negativos”, contou o realizador francês.
Depois de “O urso” e “Dois irmãos”, Annaud volta a interessar-se pela relação entre os seres humanos e os animais.
“Como ator, foi uma viagem fantástica. Sempre ouvi dizer que os lobos eram animais selvagens que comiam as pessoas. Mas quando estive ao pé de lobos durante a rodagem a minha visão mudou. Os lobos são animais incríveis, com um modo de vida coletivo extremamente disciplinado”, contou Feng Shaofeng, o ator principal.
A coprodução franco chinesa estreia na China a 19 de fevereiro e em França a 25 de fevereiro.