Durante alguns dias Budapeste foi o centro nevrálgico da World Music, a capital húngara sediou a 21ª edição da Exposição de World Music (Womex)
Bandas de todo o mundo realizaram concertos no Palácio das Artes. Produtores, representantes de editoras, músicos e organizadores do festivais reuniram-se no Centro Cultural Bálna.
Os produtores afirmam que o mercado de Música do Mundo está em constante movimento e, por isso, têm de estar presentes em todas as edições.
“Temos um cantor brasileiro, Renato Baccarat e uma cantora tunisina, Jawhar. Estamos na WOMEX, basicamente, para encontrar gente e fazer contactos. Temos de estar por dentro da cena da World Music, por isso vimos todos os anos à WOMEX,” considera o produtor da Naff Records, Alex Davidson.
Este ano o Prêmio WOMEX de Excelência Profissional
foi apresentado pelo produtor iraniano, Ramin Sadighi, fundador da Hermes Records.
“Muitos acham que a cena da música no Irão não é muito desenvolvida, mas é absolutamente o oposto. Vendemos discos no Irão, os concertos são muito apreciados, há um grande movimento intelectual em torno da musica,” esclarece Ramin Sadighi.
O diretor da Womex, Alexander Walter, considera que a música ao vivo é cada vez mais importante e a Worl Music está em constante mudança.
“Falando sobre os últimos 20 anos, em geral, a Música do Mundo tornou-se muito aberta. Há mais eletrónica a entrar, os estilos encontram-se mais. Está a ficar mais misturada.”
Na Womex são tomadas decisões sobre os novos lançamentos de World Music e os cartazes dos próximos Festivais de Música do Mundo. WOMEX. Gábor Kiss, Euronews, Budapeste. “
Este ano a Womex teve mais de 3000 participantes. Representantes de mais de 600 empresas de 90 países estiveram reunidos na maior feira de negócios dedicada à Música do Mundo.
Foi a primeira vez que a feira se realizou num país do Leste da Europa (de 21 a 25 de outubro).
Para mais informações sobre a Womex: http://www.womex.com/