A Austrália organiza todos os anos um evento à beira mar dedicado à escultura. Cem artistas de vários países expuseram obras em várias praias.
Os artistas têm o material e as máquinas e depois criam a instalação. Para realizar as obras é preciso tanto trabalho de engenharia como trabalho artístico.
A Austrália organiza todos os anos um evento à beira mar dedicado à escultura.
Cem artistas de vários países expuseram obras em várias praias.
O artista alemão Jörg Plickat retrata temas políticos como a pobreza e o aquecimento global e venceu o prémio de melhor escultura.
“Trata-se de uma esfera, é o planeta dividido em fragmentos, há partes políticas, étnicas e económicas”, explicou o artista alemão.
Nascido em Hamburgo, em 1954, Jörg Plickat é um dos nomes mais importantes da escultura contemporânea na Alemanha e tem cerca de 60 obras espalhadas em espaços públicos e igrejas de vários países.
O evento australiano foi lançado pela primeira vez há 19 anos.
Para os organizadores a exposição representa meses de preparação.
“Os artistas têm o material e as máquinas e depois criam a instalação. Para realizar as obras é preciso tanto trabalho de engenharia como trabalho artístico”, explicou David Handley.
A artista californiana Marina DeBris chama a atenção para a poluição dos oceanos.
“A obra chama-se ‘City to Surf’ e é composta por lixo recolhido nas praias de Bondi, Tamarama e Bronte. Trata-se apenas de uma pequena parte do lixo que existe aqui, só recolhi o necessário para fazer a obra”, disse a artista norte-americana.
A exposição pode ser visitada até 8 de novembro.