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Abbas Kiarostami fica para a história como um dos maiores génios do cinema iraniano

Abbas Kiarostami fica para a história como um dos maiores génios do cinema iraniano
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Abbas Kiarostami fica para a história como um dos maiores génios do cinema iraniano.

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Abbas Kiarostami fica para a história como um dos maiores génios do cinema iraniano. O realizador faleceu, esta segunda-feira, aos 76 anos.

Ao contrário de outros cineastas da sua geração, Kiarostami viveu e trabalhou quase toda a vida no Irão, contornando a censura do regime iraniano graças a um estilo muito próprio que mistura poesia e um olhar direto e cru sobre a sociedade.

Apesar da maioria dos filmes terem sido rodados no Irão, a partir de 2008, as restrições impostas pelo regime de Mahmoud Ahmadinejad obrigaram-no a virar-se para o estrangeiro. Em 2010, rodou em Itália “Cópia Certificada” um dos seus grandes sucessos comerciais. A protagonista do filme, Juliette Binoche, venceu o prémio de melhor atriz em Cannes.

Nascido em Teerão, Kiarostami estudou pintura e trabalhou em publicidade antes de se dedicar ao cinema. Realizou a primeira longa-metragem em 1977, e, em 1987 venceu o Leopardo de Bronze em Locarno com “Onde Fica a Casa do Meu Amigo?” Em 1997, arrecadou a Palma de Ouro no Festival de Cannes com o filme “O Sabor da Cereja”. Filmado no Japão, “Like Someone in Love” foi o último filme de Kiarostami a integrar a competição oficial do festival de Cannes, em 2012.

Abbas Kiarostami faleceu, em Paris, onde se encontrava internado há cerca de um mês para tratar um cancro nos intestinos.

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