Hochine Boukella: "o mundo árabe suscita medo e os artistas devem ajudar a desmistificar esse medo irracional"

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Grandes estrelas dos ritmos berberes e da música do mundo subiram ao palco, na cidade marroquina de Agadir, e apelaram à paz.

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Grandes estrelas dos ritmos berberes e da música do mundo subiram ao palco, na cidade marroquina de Agadir. A noite de abertura do Festival de Timitar arrancou com um espetáculo dos Ahidouss Tighassalines. Para o diretor do festival, hoje, mais do que nunca, é necessário apostar na cultura.

“Vivemos um período de turbulências na região e por isso é urgente dar mais espaço à arte. Não há apenas turbulência no mundo. Há também criadores e pessoas sensíveis ao universo das artes. Por isso é urgente dar mais espaço à arte e à cultura”, disse Brahim El Mazned.

O concerto da cantora Karima Boutadout foi um dos destaques do festival. Karima Boutadout juntou-se à banda Inouraz, palavra que em berbere significa esperança. Ao grupo juntou-se ainda o contrabaixista norueguês Steinar Rankes.

O cartaz do evento integrou também os Sidi Bémol. Formado em Paris, o grupo argelino cruza os ritmos do folclore marroquino com a música rock e o blues. O último álbum da banda chama-se Âfya, palavra que significa serenidade e luz.

“O mundo árabe suscita medo, há muito tempo que é assim. É um medo irracional, não faz sentido. Nós, artistas, temos um papel a desempenhar para desmistificar esse medo, mas há outras pessoas que devem fazê-lo também”, disse o vocalista dos Sidi Bémol, Hochine Boukella.

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