Acaba de chegar às salas de cinema francesas um monumento da sétima arte, “A grande paródia”, em cópia restaurada.
Acaba de chegar às salas de cinema francesas um monumento da sétima arte, “A grande paródia”, em cópia restaurada.
Durante décadas, a longa-metragem de de Gérard Oury foi a obra mais vista nas salas de cinema francesas, dezassete milhões de espetadores (mas, entretanto, esse recorde foi batido por “Bem-vindo ao norte” e “Amigos improváveis”).
Estreada 1966, a comédia franco-britânica desenrola-se durante a Segunda Guerra Mundial. O filme simboliza um certo espírito de despreocupação e faz uma leitura benevolente do passado recente da França.
Cinquenta anos depois da estreia, é difícil criticar uma obra que pertence ao património cinematográfico. Uma coisa é certa: a dupla de atores Louis de Funès e Bourvil sobrepõe-se a uma realização bastante clássica e a momentos de humor um pouco fácil. No entanto, o espetador aguarda, com impaciência, as cenas e as deixas do filme que se tornaram objeto de culto e que nos trazem à memória bons momentos da infância.