Ballet em teatro de guerra

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Na Coreia do Sul os soldados estacionados próximo à Zona Desmilitarizada que divide a península sul-coreana, encontram-se debaixo de enorme pressão.

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Na Coreia do Sul os soldados estacionados próximo à Zona Desmilitarizada que divide a península sul-coreana, encontram-se debaixo de enorme pressão.

Em termos técnicos, as duas Coreias permanecem em estado de guerra desde o final do conflito de 1950 – 53.

Esta trégua instável mas duradoura provoca um permanente estado de tensão nos dois lados da fronteira.

Tensão

É por isso que uma vez por semana, os soldados da 25a. divisão, estacionada em Paju na fronteira, trocam as botas do pesadas do uniforme por delicadas sapatilhas de ballet.

Paju encontra-se na fronteira com a Coreia do Norte, a uma escassa centena de quilómetros da capital sul-coreana, Seoul.

Todas as semanas, uma bailarina do Ballet Nacional coreano dá uma aula aos soldados para aliviar o stress causado por guardar uma das fronteiras mais fortemente armadas do mundo.

“Existe aqui uma enorme tensão que por vezes me faz sentir muito inseguro. O ballet ajuda-me a manter a calma e encontrar um certo equilíbrio para além de fazer amizade com outros soldados”, diz Kim Joo-Hyeok, um sargento de 23 anos que participa nas aulas de ballet.

Equilíbrio

Para a maior parte dos soldados, o ballet é algo recente. O esforço físico e as posições dão ideia do quão difícil esta atividade pode ser.

No final do ano os soldados prevêm realizar um espetáculo. No ano passado demonstraram os seus talentos no bailado “Lago dos Cisnes” num festival militar em dezembro.

Os benefícios são inúmeros, como nos diz o Tenente-coronel Heo Tae-Sun.

“O ballet requer uma enorme força física e por isso é bom para fortalecer os músculos, aumentar a flexibilidade e corrigir a postura. Acho que o ballet ajudou-nos a completar a missão no ano passado”, adianta.

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