O museu de arte moderna, em Nova Iorque, celebra a obra de Pedro Almodóvar com uma vasta retrospetiva e uma sessão especial dedicada ao seu último filme…
O museu de arte moderna, em Nova Iorque, celebra a obra de Pedro Almodóvar com uma vasta retrospetiva e uma sessão especial dedicada ao seu último filme, “Julieta”.
“Pedro Almodóvar quebrou os limites durante décadas. Por exemplo, há algo de subversivo na sexualidade das personagens e ele dá uma atenção especial às personagens femininas. Há coisas no cinema que damos por adquiridas, hoje em dia, mas, as primeiras pessoas que começaram a fazê-las foram ousadas e devemos destacar essas pessoas”, afirmou Rajendra Roy, curador do evento.
O realizador espanhol de 67 anos é autor de vinte e duas longas-metragens.
“O museu de arte moderna de Nova Iorque convidou-me, pela primeira vez, em 1984 para apresentar “Que fiz eu para merecer isto?”. Foi nessa altura que o público norte-americano começou a conhecer-me. É muito emocionante voltar aos Estados Unidos trinta anos depois dessa primeira vez e apresentar um novo filme”, afirmou o realizador espanhol.
“Julieta” é a escolha da Espanha para a candidatura ao Óscar de melhor filme estrangeiro.
A retrospetiva sobre a obra de Pedro Almodóvar no museu de arte moderna em Nova Iorque termina a 17 de dezembro.