Peripécias no anúncio do Óscar não estragam a festa do vencedor "Moonlight"

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Este ano a cerimónia dos Óscares ficou marcada por um engano no anúncio do grande prémio.

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Este ano a cerimónia dos Óscares ficou marcada por um engano no anúncio do grande prémio. O Óscar para melhor filme foi primeiro atribuído a “La La Land: Melodia de Amor”. A informação foi corrigida minutos depois. O verdadeiro vencedor era afinal “Moonlight”.

A longa-metragem de Barry Jenkins arrecadou três estatuetas. Além de melhor filme, venceu também nas categorias melhor argumento adaptado e melhor ator secundário.

“Moonlight” retrata a vida de um jovem negro, desde a infância até a idade adulta, num bairro problemático de Miami. Entre outras coisas o protagonista é confrontado com a sua própria identidade sexual.

“Muitos dos elementos da Academia identificaram-se com o filme, o que é muito reconfortante porque a personagem principal é um marginal. A Academia escolheu o filme para dizer que há muitas Américas diferentes e que todas elas são válidas”, disse Barry Jenkins.

“La la Land: melodia de amor”, o grande favorito, estava nomeado em 14 categorias, um recorde, e acabou por vencer em seis. Damien Chazelle ganhou o Óscar de melhor realizador e Emma Stone levou para casa a estatueta para melhor atriz.

O musical de Chazelle inspira-se nos musicais do cineasta francês Jacques Demi e nos musicais de Hollywood e retrata o encontro entre um músico de jazz e uma jovem atriz em busca da fama. Emma Stone contracena com Ryan Gosgling.

Casey Affleck arrecadou o Óscar para melhor ator pelo papel principal no melodrama Manchester by the Sea. O filme conta a história dramática de um homem que fica com a guarda do sobrinho após a morte do irmão.

O Óscar para melhor filme estrangeiro foi atribuído à longa-metragem “O vendedor” de Asghar Farhadi. É a segunda vez que o realizador iraniano ganha o Óscar de Melhor Filme de Língua Estrangeira.

Farhadi esteve ausente da cerimónia, em protesto contra as medidas anti-imigração de Donald Trump, mas, escreveu uma mensagem que foi lida durante a cerimónia. O realizador iraniano sublinhou que “os cineastas criam empatia entre nós e os outros, uma empatia que é necessária hoje mais do que nunca”.

O filme premiado, “O vendedor” segue a vida de uma casal obrigado a mudar de casa em Teerão. Quando chega ao novo apartamento, a mulher é agredida e o marido fica obcecado por encontrar o agressor.

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