A Givenchy homenageou, na Semana da Moda de Paris, o seu criador, Hubert Givenchy, desaparecido há três meses. Destaque também para a coleção de Iris Van Herpen e as técnicas inovadoras que moldam as suas peças.
A Givenchy abriu a Semana da Moda de Paris. A nova coleção é dedicada a Hubert de Givenchy, o fundador da luxuosa marca de alta costura, falecido há três meses. Um desfile com obras inspiradas nos vestidos do criador para grandes ícones da moda como Audrey Hepburn e Jacqueline Kennedy Onassis.
A Paris, uma vez mais, a designer holandesa, Iris van Herpen, trouxe inovação. A peça principal da coleção é a "Syntopia" - nem utopia, nem distopia -. É um vestido cortado a laser; um encontro temporal num futuro próximo.
Van Herpen olhou para o céu e inspirou-se: "O fascínio pelo movimento está sempre no meu trabalho e acho que isto vem certamente do meu passado na dança. Portanto, ampliei o significado do movimento tanto para um corpo quanto para o tecido com o qual trabalho."
Ou seja, a coleção é uma combinação de técnicas tradiconais e modernas. Os vestidos de espartilho foram feitos a partir de padrões de ondas sonoras dos pássaros, em camadas de seda e acrílico para imitar a estratificação da pena de um pássaro.
Van Herpen é mestre da alta costura e uma líder do futurismo. No seu trabalho observa-se uma mistura de biologia, física e inúmeros algoritmos que criam as formas nas suas obras.