Exposição "Museu Nacional Vive" mostra 180 itens. 103 estavam no edifício no dia da tragédia que abalou o Rio de Janeiro
A pouco e pouco, o Museu Nacional do Brasil, no Rio de Janeiro, renasce das cinzas. O acervo que a fúria das chamas não consumiu no incêndio de 2 de setembro do ano passado, e que tem sido recuperado graças a um extenuante trabalho de arqueológico, é exposto a partir desta quarta-feira, 27 de fevereiro.
A mostra "Museu Nacional Vive" reúne no Centro Cultural Banco do Brasil mais de cem peças, inteiras ou danificadas em parte, e resgatadas a tempo. Outras 77 peças que estão expostas foram preservadas por se encontrarem fora da área do fogo ou por terem sido emprestadas.
"Para nós é muito importante poder mostrar um pouco do trabalho para o público e, de certa forma, poder agradecer o carinho porque cinco meses depois do incêndio já estamos a mostrar peças que foram recuperadas do incêndio", sublinhou Cláudia Carvalho, coordenadora das atividades de recuperação do Museu Nacional.
A Polícia Federal brasileira ainda não concluiu o inquérito para apurar as causas do incêndio que destruiu o icónico Palácio de São Cristóvão, o edifício principal da instituição.
A mostra gratuita pode ser visitada até 29 de abril.