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Veneza destaca potencial artístico dos refugiados

Veneza destaca potencial artístico dos refugiados
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De Rodrigo Barbosa com EFE
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Exposição "Rothko in Lampedusa", evento paralelo da Bienal de Arte de Veneza, está centrado na crise dos migrantes e refugiados

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É um dos eventos paralelos da Bienal de Arte de Veneza e está focado na riqueza artística e cultural que um migrante ou refugiado pode oferecer a um país de acolhimento.

O mote de "Rothko in Lampedusa" é dado pela vida de Mark Rothko, um dos grandes nomes da arte do século XX, que fugiu em 1913 do que é hoje a Letónia para os Estados Unidos, onde pode desenvolver todo o seu potencial.

Carlotta Sami, porta-voz regional do Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - que organiza a exposição -, explica que é uma forma de dignificar seres humanos que são forçados a fugir. É uma ponte entre mundos diferentes, o da arte, que pode ser algo elitista, e comunidades mais vastas. É uma oportunidade para pensar na condição da humanidade em todas as suas expressões e as migrações são atualmente um dos maiores tópicos".

A exposição conta com as obras de cinco artistas emergentes que são também refugiados, entre os quais a síria Rasha Deeb, que vive e trabalha atualmente na Alemanha e explica que o seu "grande problema e mensagem é a guerra e não os refugiados. É por causa da guerra que há refugiados. Sem guerra não há refugiados e não teria de deixar o país".

Também são exibidos os trabalhos de artistas de renome internacional, como o chinês Ai Weiwei ou o fotógrafo irlandês Richard Mosse - conhecido pelas suas imagens termográficas monocromáticas -, que focaram particularmente uma parte das suas carreiras na crise migratória.

Mosse diz que vê "a câmara como um meio excelente para permitir aos observadores meditar acerca de muitas das preocupações da crise dos refugiados e da luta de pessoas que vêm para a Europa à procura de asilo. A câmara traz para o primeiro plano esta luta pela sobrevivência, mostrando literalmente o calor humano".

A exposição "Rothko in Lampedusa" tem as portas abertas na cidade italiana até ao dia 24 de Novembro, data de encerramento da quinquagésima oitava edição da Bienal de Arte de Veneza.

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