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A exposição política de Ai Weiwei em Londres

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As obras de Ai Weiwei são sempre políticas, não fosse ele também ativista, mas a exposição que apresenta agora na Lisson Gallery, em Londres, adquire um significado especial numa altura em que a China comemora os 70 anos do regime comunista.

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As obras de Ai Weiwei são sempre políticas, não fosse ele também ativista, mas a exposição que apresenta agora na Lisson Gallery, em Londres, adquire um significado especial numa altura em que a China comemora os 70 anos do regime comunista.

"O que este dia significa para mim é tristeza. São 70 anos de comunismo, mas esta nação nunca vai acreditar nas suas pessoas, nunca vão ver um boletim de voto, nunca deixarão a nação ter um sistema judicial independente. Nunca vão ter liberdade de expressão e em muitas formas é contra a Humanidade e os Direitos Humanos", lamenta o artista e dissidente chinês, Ai Weiwei, ao comentar os 70 anos do regime comunista.

Várias obras da exposição são feitas de legos, incluindo a recriação da primeira página do relatório Mueller sobre a alegada intromissão russa nas eleições de 2016.

Em 2011, Ai Weiwei esteve detido na China sem acusação durante 81 dias. Diz que não tem outra escolha que não ser um artista político.

"Ele está muito feliz a lidar com as formas da natureza, com a mitologia, com as pessoas, mas tudo está relacionado com a política. Não há maneira de olhar para o mundo hoje, sem ver como ele foi moldado pelas forças da economia, pela forma como estes são pressionados pelos políticos e pelas tensões e desenvolvimentos internacionais. Portanto, de certa forma, ele deseja ser um indivíduo criativo e imaginativo no mundo e tem de lidar com a política", explica Greg Hilty, diretor curatorial da Lisson Gallery.

A exposição "Roots", de Ai Weiwei vai estar patente na Lisson Gallery, em Londres, até 2 de novembro.

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