Ao compasso de "Susie Q", o público do Festival Lumière ovacionou de pé Francis Ford Coppola. O realizador de filmes como "Apocalypse Now", ou "O Padrinho" foi o homenageado com o Prémio Lumière, na última edição do festival de cinema com o mesmo nome, na cidade de Lyon, em França.
No evento, outras grandes figuras da sétima arte não quiseram deixar de marcar presença para prestar homenagem.
"É uma grande honra estar aqui com ele, porque é alguém que de facto mudou a sua era e que realmente mudou o cinema", afirmou o realizador sul-coreano Bong Joon-Ho.
Já o ator Gael García Bernal, sublinhou a importância das referências cinematográficas de Coppola. "Quando se faz coisas boas, elas vivem para sempre, transcende fronteiras, a língua e existem na nossa vida. Por isso, não consigo imaginar a minha vida sem "O Padrinho", ou "Drácula". Quando era miúdo adorava o "Drácula", ou o "Apocalypse Now".
Já para a atriz Nathalie Baye, é o papel enquanto ser humano que se destaca no percurso do realizador.
Na cidade francesa de Lyon, onde os irmãos Lumière criaram o cinema e deram nome ao festival, todos os anos são distinguidas lendas da sétima arte. Antes de Coppola, já outros realizadores como Clint Eastwood, Pedro Almodóvar, Quentin Tarantino, ou Martin Scorsese tinham sido galardoados com aquele que para muitos é o Nobel do Cinema, o Prémio Lumière,
Depois de uma retrospetiva do trabalho de Francis Ford Coppola, o Festival Lumière termina, este domingo, com a projeção para cinco mil pessoas da última versão de "Apocalypse Now".