Saíram as nomeações aos Óscares e o mínimo que se pode dizer é que há um quase decalque dos Globos de Ouro e dos Bafta.
Sendo assim, Joker, de Todd Philips, está à frente em número de categorias indicadas, 11, entre elas Melhor Ator, mas logo atrás, com 10, vêm 1917, de Sam Mendes, O Irlandês, de Martin Scorsese, e Era Uma Vez em Hollywood, de Quentin Tarantino.
Os dois protagonistas de Era Uma Vez..., Leonardo DiCaprio e Brad Pitt, foram igualmente contemplados com nomeações, num ano que já está a gerar alguma polémica pela supremacia de filmes do mercado anglófono e pela alegada notória falta de diversidade.
Não será o nome de Scorsese a alimentar a controvérsia, ele que já vai na sua nona nomeação como Melhor Realizador.
Do resto do mundo temos em destaque, na parte do Melhor Documentário, Democracia em Vertigem, uma obra sobre a polarização política no Brasil e a queda de Dilma Rousseff.
Há também Parasita, vencedor da Palma de Ouro em Cannes, que não só levou Bong Joon-Ho a ser nomeado para Melhor Realizador, como integra a corrida para Melhor Filme.
Já se previa e confirmou-se: a interpretação de Antonio Banderas em Dor e Glória impôs-se no Festival de Cannes e alcançou agora a nomeação aos Óscares, assim como Pedro Almodóvar, na lista que distingue o Melhor Filme Estrangeiro.
Nessa mesma categoria encontramos o francês Os Miseráveis, de Ladj Ly, que tem recolhido um amplo coro de louvores.
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