"Dos Kraftwerk aos Chemical Brothers", a música eletrónica marca o ritmo da reabertura do Museu do Design, em Londres, Reino Unido.
"Bem vindos à festa!", escreve o museu na apresentação desta nova exposição, exigindo a marcação antecipada da visita pela Internet e avisando para as novas regras em curso para garantir a segurança de todos os visitantes e funcionários.
"Liberte-se num ambiente similar a um clube e descubra como a música eletrónica revolucionou o mundo", sugere a curadoria.
Numa altura em que um pouco por todo o planeta os clubes de música e as discotecas ainda procuram a melhor forma de voltar a animar as pistas de dança, sem colocar em perigo de contágio o público, esta exposição na capital do Reino Unido promete transportar-nos pelo universo psicadélico das batidas eletrónicas do último meio século.
De Chicago a Paris, de Berlim a Detroit. Sem esquercer Manchester, onde a mítica discoteca "Hacienda" fez história ao privilegiar o interesse de pôr toda a gente a dançar aos lucros, tornando-se num dos negócios mais ruinosos do mundo da música de dança de qualidade.
Uma experiência 3D dos Kraftwerk está incluída no percurso desta exposição, não aconselhável a pessoas com epilepsia devido à existência de luzes "strobe" e "flashes".
A curadora do Museu do Design, de Londres, fala-nos da "música feita com eletricidade" que está na base desta "viagem" sonora e visual, revelando haver "logo no início da exposição uma linha de tempo com as pessoas que inventaram os instrumentos".
"Da mesma forma que a eletricidade nos transformou a casa, com as aplicações elétricas, ou o posto de trabalho, com o computador, esta exposição mostra como a eletricidade mudou a música", sublinha Gemma Curtin.
Do Krautrock alemão do final dos anos 60 à House Music ou ao Techno minimalista tribal e aos ritmos Lounge, "Eletronic: Dos Kraftwerk aos Chemical Brothers" pode ser visitada até 14 de fevereiro.
De acordo com as novas regras devido à pandemia, as visitas têm de ser reservadas e têm a duração de 1h30. Durante a "viagem", o uso de máscara (para maiores de 11 anos) e o distanciamento social são obrigatórios.
Recomenda-se o uso de "headphones" ou auscultadores (apenas com ligação por fio) para um melhor desfrutar da experiência das instalações multimédia.
Até 31 de dezembro, os cidadãos europeus não britânicos e não residentes no país têm entrada facilitada no Reino Unido. Para lá desta data, com o fim do período de transição do Brexit, ficam dependentes do passaporte ou de um acordo entretanto a alcançar entre o governo local e a União Europeia.